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HISTÓRICO ADESG

 

A ADESG – Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra – nasceu no âmbito da ESG – Escola Superior de Guerra – em virtude de um movimento das primeiras turmas de 1950/1, quando julgaram da conveniência de criar uma associação que prosseguisse, após o seu curso, a difusão da doutrina, a continuidade dos estudos e o congraçamento dos diplomados.

            Modesta em sua programação cultural nos seus primeiros anos de vida, teve a ADESG, em 1955, o marco inicial e expressivo de sua participação efetiva na vida da ESG. Dentre suas atividades escolares, atribuiu a ESG à ADESG o desenvolvimento de um tema de alta relevância na vida nacional e destinou-lhe uma semana do seu currículo para que as equipes de trabalho, constituídas de Adesguianos, apresentassem os relatórios de seus estudos aos Estagiários da Escola e com eles debatessem, em tempo integral, as conclusões do seu trabalho.

            Estava instituída, assim, a Semana da ADESG, parte integrante do currículo escolar, e que viria a repetir-se nos anos subsequentes, em cada um abordando tema importante e atual, de interesse para a Segurança Nacional. De todas as vezes, saiu-se muito bem a ADESG, demonstrando os Adesguianos nítida compreensão da responsabilidade que lhes pesava nos ombros, e do significado dessa colaboração com elo importante de permanente vinculação à Escola, a cujo ambiente eles voltavam para integrarem-se com as Turmas, que lhes sucediam na discussão dos problemas brasileiros, no debate de suas soluções. 

            A ADESG somava, então, momentos disponíveis de Adesguianos dedicados, e desse somatório resultava a compensadora possibilidade de se sentir útil à ESG, e a ela intimamente vinculada pela atuação de seus Associados, antigos diplomados de seus cursos.

            Nas décadas de 50 e 60 a ADESG tomou parte nas viagens da ESG, inclusive uma internacional em 1967, à Argentina, a convite do EMFA da nação irmã para o entrosamento da ADESG com o “Centro de Egressos da Escola Nacional de Guerra”, daquele país. 

            Como um dos seus objetivos principais é difundir conceitos doutrinários e estudos conjunturais relacionados com a Segurança e o Desenvolvimento Nacionais, foram instituídos em 1962 “Ciclos de Conferências” em São Paulo. Estes Ciclos tinham por finalidade desenvolver o interesse manifesto de elementos representativos das elites da Capital e dos Estados, no sentido de se inteirarem dos assuntos que vinham sendo debatidos na ESG e que já alcançavam alta repercussão no âmbito nacional. 

            Na expansão deste Ciclos foram sendo implantados no Paraná, em 1963, em Pernambuco e Ceará, em 1964, Minas Gerais em 1965, Maranhão em 1966 e 1969. Nos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro em 1967 e, a partir da fusão, no Rio de Janeiro em 1976.

            A par desse progresso, a ESG atribuiu à ADESG no ano de 1955, como vimos, o desenvolvimento de um tema que por si só atestava a preocupação existente da Escola. Deste modo, foi estudado o tema “A Recuperação Moral do País” em trabalhos de equipe e em relatórios apresentados em Auditório para debate com Estagiários de então.

            Em 1964, dois encargos relevantes foram atribuídos à ADESG. O primeiro, partido do EMFA, implicava numa palestra sobre “Aspectos Geo-Econômicos do Nordeste”, para a Delegação do Colégio Interamericano de Defesa”; o segundo, partido da ESG, numa conferência relativa à “Conjuntura Nacional”, para a Delegação do “Industrial College”. 

            Todavia, é realmente a partir de 1970, de forma definitiva, que a Escola e a ADESG formalizaram o novo sistema, desde então vigente, de Ciclos de Estudos nos moldes como hoje os realizamos – modelos reduzidos do antigo CSG – Curso Superior de Guerra – com o nome de Ciclos de Estudos e Segurança e Desenvolvimento. Com a mudança da denominação do CSG na ESG para CAEPE – Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia – a ADESG, seguindo a sua filiação, passou a designar sua atividade similar de CEPE – Ciclo de Estudos de Política e Estratégia. 

            Desta maneira, graças aos intensos esforços desenvolvidos pelas Diretorias anteriores, na década de 60, conseguimos implantar oito Delegacias, estimulando o aparecimento de algumas representações. O final dos anos setenta já mostra significativa interiorização da ADESG, atingindo praticamente todas as capitais dos Estados brasileiros, com mais de 27 mil Colaboradores, concluindo os Ciclos de Estudos. 

            Hoje, temos Delegacias em 27 (vinte e sete) Unidades da Federação, com realização de Ciclos de Estudos em 155 cidades, com 128 Representações, além das 27 Delegacias. O total de Diplomados pela ADESG até 21 de dezembro de 1995 compreende 62.842 Estagiários, sendo que a ESG, desde 1950, em seus diversos cursos, totalizou 5.823 Diplomados.

            A expansão da ADESG em seus 44 anos de vida, comemorados a 7 de dezembro de 1995 e sua titulação como utilidade pública, foi conseguida pelo trabalho de suas Diretorias presididas, desde sua fundação em 1951, por 6 (seis) representantes da Marinha, 6 (seis) do Exército, 5 (cinco) da Aeronáutica e 16 (dezesseis) civis.

            O mandato destas Diretorias era originalmente de um ano. Todavia, a partir da reforma de seus Estatutos, o período de gestão inaugurado pelo Presidente Armindo Correa da Costa, em 1973/74, passou a ser de dois anos. 

 

ORIGEM DO LEMA DA ADESG

 

            “E da multidão dos que criam, o coração era um e a alma era uma (COR UNUM ET ANIMA UNA); e nenhum dizia ser coisa alguma daquelas que possuía, mas tudo dentre elas era comum”.

            “Atos dos Apóstolos”, cap. 4, v. 32.

            Leitura das Escrituras no oficio religioso no NA Duque de Caxias, em outubro de 1951, de regresso de Vitória, trazendo a Turma da ESG/51.

            O falecido Adesguiano Cel. Paulo Lopes, propôs e foi aceito pelas Turmas de 50/51, como LEMA DA ADESG no ato de sua fundação a 07/12/1951, como suplemento “PRO BRASILIA”, por unanimidade.

 

“COR UNUM ET ANIMA UMA PRO BRASILIA”

 

                                                               Por Prof. Hélio de Almeida Brum

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